Voluntário no Exército Português; Quem? III
É urgente implementar-se o Rigor no Recrutamento e Selecção de jovens Voluntários à prestação de serviço militar nos Regimes de Voluntariado e Contrato das Forças Armadas Portuguesas.
Porquê?
Porque se tem feito uma transição completamente errada do sistema militar Obrigatório para o Voluntário:
1. A postura antiga continua num sistema que não pode pactuar com essa mesma postura.
2. Os índices de disciplina têm vindo a decair vertiginosamente, mal fundamentados na atitude de uma necessidade um recurso humano, que a qualidade de um bom recurso humano sustentaria em várias missões, desde que a aposta seja na formação multifacetada e de interesse institucional e pessoal no sentido de uma boa preparação para uma natural obtenção de certificação profissional integradora na sociedade dita civil.
3. O brio profissional está em queda abissal, faz-se o mínimo, salvo raras excepções que ainda continuam a tentar remar contra a maré de laxismo.
É possível alterar este estado de coisas?
Claramente sim, desde que se assumam as responsabilidades tendentes a uma verdadeira Profissionalização das Forças Armadas Portuguesas e essa responsabilidade é claramente da Gestão do Estado, ou seja, a responsabilidade também é do Presidente da República, da Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República, do Ministério da Defesa Nacional e dos Ramos das Forças Armadas.
Só uma perfeita articulação entre todas as entidades enumeradas poderá levar a uma nova atitude necessária à alteração de rumo que tem vido a ter a Profissionalização das Forças Armadas Portuguesas.
É urgente começar-se a trabalhar para a elevação dos índices de Qualidade ao invés de se continuar a investir de forma descoordenada em quantidade, que para lá de elevar os custos formativos, trás também transtornos ao nível das desistências que obrigam a recrutar de novo, com custos excepcionais que são claramente desnecessários.
Basta para isso que se apliquem os Incentivos à Profissionalização das Forças Armadas Portuguesas na íntegra, a par de uma divulgação devidamente integrada e coordenada que naturalmente a qualidade vingará.
Porquê?
Porque se tem feito uma transição completamente errada do sistema militar Obrigatório para o Voluntário:
1. A postura antiga continua num sistema que não pode pactuar com essa mesma postura.
2. Os índices de disciplina têm vindo a decair vertiginosamente, mal fundamentados na atitude de uma necessidade um recurso humano, que a qualidade de um bom recurso humano sustentaria em várias missões, desde que a aposta seja na formação multifacetada e de interesse institucional e pessoal no sentido de uma boa preparação para uma natural obtenção de certificação profissional integradora na sociedade dita civil.
3. O brio profissional está em queda abissal, faz-se o mínimo, salvo raras excepções que ainda continuam a tentar remar contra a maré de laxismo.
É possível alterar este estado de coisas?
Claramente sim, desde que se assumam as responsabilidades tendentes a uma verdadeira Profissionalização das Forças Armadas Portuguesas e essa responsabilidade é claramente da Gestão do Estado, ou seja, a responsabilidade também é do Presidente da República, da Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República, do Ministério da Defesa Nacional e dos Ramos das Forças Armadas.
Só uma perfeita articulação entre todas as entidades enumeradas poderá levar a uma nova atitude necessária à alteração de rumo que tem vido a ter a Profissionalização das Forças Armadas Portuguesas.
É urgente começar-se a trabalhar para a elevação dos índices de Qualidade ao invés de se continuar a investir de forma descoordenada em quantidade, que para lá de elevar os custos formativos, trás também transtornos ao nível das desistências que obrigam a recrutar de novo, com custos excepcionais que são claramente desnecessários.
Basta para isso que se apliquem os Incentivos à Profissionalização das Forças Armadas Portuguesas na íntegra, a par de uma divulgação devidamente integrada e coordenada que naturalmente a qualidade vingará.
2 Comentários
ora aí está um problema sério. prevaleceram as necessidades da quantidade esqueceram-se os requisitos da qualidade. Mas a pergunta que a socieda faz é: para varrer as paradas ou andar à cambalhota no mato se calhar chega!!
Errado isso é não profissionalização é manutenção das coisas como eram mas com um nome diferente.
Qualifiquem-se as actividades profissionais encarando os militares como profissionais e não como conscritos. Ou seja não é só nos RV/RC que se assiste a um abaixamento da qualidade, no QP assiste-e a um défice de cultura profissional no tratamento com os RC´s.
Gostei do tema e da reflexão vamos lá discutir todos
O problema é seríssimo, porque prevaleceu a preocupação, uma acção um recurso humano, tal como na conscrição.
Mas se formos ao preâmbulo do Decreto-Lei Nº 290/2000 de 14 de Novembro este diz:
•Na sequência da 4ª revisão constitucional, a nova Lei do Serviço Militar, aprovada pela Lei nº 174/99, de 21 de Setembro, veio estabelecer a transição gradual do regime de conscrição para um novo regime de prestação de serviço militar, baseado, em tempo de paz, exclusivamente no voluntariado, determinando ainda que o processo de recrutamento militar seja planeado, dirigido e coordenado por um órgão central integrado na estrutura do Ministério da Defesa Nacional.
•Por seu turno, o novo Regulamento da Lei do Serviço Militar vem estabelecer que o órgão central a que se refere o artº 12º da LSM é a Direcção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar…
Ficando só pelo preâmbulo fica esclarecido o porquê do estado de coisas, transição gradual do regime de conscrição para um novo regime de prestação de serviço militar, vimos que falhou redondamente, porque aquilo a que temos assistido não é seguramente profissionalização.
Quanto à qualidade é o que é porque o que devia estar a ser trabalhado, em tempo de paz, exclusivamente um voluntariado, fundamentado num processo de recrutamento militar planeado, dirigido e coordenado por um órgão central integrado na estrutura do Ministério da Defesa Nacional, ou seja, a famosa DGPRM.
Ficamos por aqui em reflexão, isto porque entretanto já passou todo este tempo, mas as soluções existem basta reformulação e acção adequada com os normativos que existem, enquanto isso debate-se com a inércia que existe.
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