Voluntariado - Exército

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Voluntário no Exército Português, que Atitude? VI

Dos que prestaram serviço militar no Exército Português, sabemos que com maior ou menor dificuldade e muito graças à sua capacidade individual de desenrasque se foram enquadrando, tanto na área pública, como privada da sociedade, desconhecem-se números relativos aos que o não conseguiram.

O Ministério da Defesa Nacional devia sabê-lo ao pormenor, infelizmente por inércia ignora-o completamente, esta questão é tão grave porquanto todos os militares recebem instrução de combate, sem esquecer que os militares das tropas especiais obtêm uma instrução muito mais especializada, como tal, de maior necessidade de monitorização, por razões óbvias.

Até aqui temos vindo a retratar a nossa inconsciência individual e conjunta, isto é fruto da imensa agitação social contínua que é aproveitada pelos incompetentes para gerirem a coisa pública a seu mesquinho prazer. Só que este estado de circunstâncias vai começar a ficar-lhes desfavorável, porque a verdade é como o azeite na água, quanto mais se tenta colocar para o fundo, mais o azeite tende em flutuar, é por isso impossível continuar a dissimular a verdade.

Também por isso é necessário que se comece a trabalhar a nossa consciência individual e conjunta, algumas reflexões:

1 Se por hipótese já passaram pelas fileiras do Exército Português, como Voluntários, tanto do sexo masculino, como feminino cerca de 20.000 cidadãos e neste preciso momento prestam serviço voluntário cerca de 12.000 militares, com um potencial bi-direccionado de entrada de 2.000 e saída de 2.000 por cada ano civil.

2. Encontramos a razão pela qual esta gente tem que passar da inconsciência à consciência, também da sua importância individual neste imenso colectivo que congregam de forma inconsciente.

3. Não se pode continuar à espera de mudança, porque em primeira análise esta inicia-se sempre pelo indivíduo que assume a sua própria liderança de forma individual, a extensão desta atitude a todos os que do mesmo grupo fazem parte, pela interligação cria-se naturalmente uma força real de combate consciente à mínima atrocidade tentada ao grupo.

4. A sinergia porque natural, cria um potencial imenso de desenvolvimento individual e colectivo, é aqui que todo este grupo tem naturalmente um imenso campo de progressão, a rede humana que se cria, ligada por rede informática, abre um campo de imenso crescimento que não se pode perder.

5. Unificar surge como a única meta a atingir, porque quando conseguida, o que era já não volta a ser e o que poderá ser é inimaginável.