Voluntariado - Exército

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Voluntário no Exército Português, que Atitude? III

Ou eu me capacito que a mudança que eu preciso, que eu necessito é trabalhada por mim aliado a outros que também assim pensam e estão disponíveis para trabalhar em rede, ou continuarei a ser actor secundário no palco da minha própria vida, ao invés de ser o actor principal, aliás como é conveniente, não só para mim, mas também para os meus.

A diferença é imensa, mas na prática só requer uma pequena mudança na minha forma de pensar, aliada a uma nova acção, que tem que ser individual, mas que não pode deixar de ser concertada no conjunto de todos os indivíduos que se assumem nas suas vidas como únicos actores e por conseguinte principais, partilhando-o de forma altruísta.

Com a nossa nova postura termina assim, o lamento individual e colectivo em jeito de auto-vitimização, que se tem revelado completamente inócuo e com o qual temos que aprender, passando-se assim para a acção individual e colectiva concertada, por conseguinte produtiva e o que é mais curioso em nosso próprio benefício.

Passaremos a receber, não o que nos querem dar, mas aquilo que por direito temos que ter como efectivo e natural, principalmente porque quando se criam normas legislativas e se destinam a aplicar-se a cada um de nós, elas têm que ser de aplicação plena e não só em parte, como temos vindo a assistir ao longo dos últimos anos, isto porque têm vindo a ser orientadas, ou não por alguém que usa de forma arbitrária o poder que lhe foi entregue, sejam os políticos pelo povo, sejam os militares pelo poder político.

É preciso não esquecer que a arbitrariedade só pode ser combatida, por aqueles que a sofrem, mas se pensamos que estamos sós e que a mais ninguém é aplicada essa mesma arbitrariedade, então, a nossa avaliação é errónea, isto porque nos estamos a esquecer que somos parte de um grupo mais alargado, em que a única forma de superar qualquer tipo de arbitrariedade passa pela articulação de informação e diálogo permanente dentro do grupo, tanto da parte para o todo, como do todo para a parte.

Associar é por tudo o que temos vindo a analisar, a fórmula que mais nos convém utilizar e aprender a rentabilizar individual e colectivamente, basta que consigamos avaliar de forma correcta tudo o que se passa à nossa volta, em que todos aqueles que têm a força, naturalmente vencem.

Os Voluntários no Exército Português e porque se trata de um conjunto, também se enquadram numa sociedade que é a Portuguesa, em que quem não está devidamente organizado é completamente ignorado.

O ser ignorado e a ignorância, não podem é continuar a ser da nossa própria responsabilidade, porque se a nossa avaliação está correcta, em última instância e porque não temos estado a trabalhar de forma articulada e conjunta, então a responsabilidade também é nossa.