Voluntariado - Exército

quarta-feira, novembro 09, 2005

A apatia da separação tem que ser combatida

Este combate inicia-se em cada um de nós pela vontade firme de que a nossa separação é aparente, ou seja, uma ilusão e viver-se uma ilusão, não é benéfico para nenhum de nós que vivemos neste momento e neste tempo.

Porquê?

Porque temos que encostar à parede e fazer desaparecer a ilusão de separação que tanto tem vindo a ocupar as nossas mentes, a realidade tem que ser a nossa prioridade.

Como é que eu encontro essa realidade?

De uma forma muito simples, voltando a minha atenção do exterior para o meu interior, porque aí a realidade é inalterável se bem procurada, portanto esta é a realidade que temos que nos esforçar a procurar, por um lado, porque requer menor investimento individual de energia, mas mais atento, por outro lado, com a garantia de que se não desperdiça, como acontece com a energia que investimos na busca de uma realidade exterior que está e estará sempre fora do nosso controle por ser exterior a nós.

Perguntar-se-á, afinal o que é que tudo o que foi afirmado terá a ver com o Voluntariado no Exército?

Tem a ver, porque o Voluntariado no Exército, foi imposto do exterior pela classe política, sem preparação adequada da estrutura e dos Recursos Humanos dessa mesma estrutura, faltou o trabalho interno no seio das Forças Armadas de planeamento, de preparação e de uma eficaz implementação sustentada.

Agora é o sistema que vigora, recurso a Voluntários em que a cada dia que passa se ampliam os problemas inerentes a este sistema, dificuldade de implementação de Incentivos previstos em normas legislativas, funcionalidade inócua de outros e uma imensa deriva na condução de todo este sistema.

É por isso urgente fazer-se um levantamento interno, no seio das Forças Armadas da aplicabilidade e funcionalidade dos Incentivos, enquanto os militares voluntários permanecem nas fileiras e na sua transição inicial para a Sociedade Civil, porque é urgente encontrar-se um equilíbrio entre o que é divulgado, relativamente à existência de Incentivos em normas legais que definem os Incentivos ao Voluntariado nas Forças Armadas Portuguesas e a sua natural aplicabilidade.

Daí afirmarmos que a apatia de separação em que cada um de nós como individuo tem vindo a embarcar, tem que ser combatida porque temos que contribuir com esta tomada de consciência, também para a unificação interna das Forças Armadas Portuguesas, até porque é aí que se encontra a natural saída que a todas as partes satisfará, porque óbvia.