Voluntariado - Exército

quarta-feira, agosto 31, 2005

Costa vai mudar acesso à GNR, Defesa diz que as regras se mantêm.

Era este o título do artigo da página 10 do Jornal Diário de Notícias de Domingo, 28 de Agosto de 2005.

Em primeiro lugar, o título leva-nos a um evidente braço de ferro entre a Administração Interna e a Defesa Nacional, como se fossem Ministérios de diferentes Governos, ou mesmo de Países diferentes, a lembrar África.

Os Senhores da política dizem viver-se numa Democracia, quando deveria ser necessária a concertação, na primeira oportunidade demonstram laxismo e desprezo pelo bom senso na gestão eficiente de recursos humanos e financeiros, para lá de porem em causa a harmonia social.

Em segundo lugar, esta atitude coloca claramente a Profissionalização das Forças Armadas em causa, porque a deixar de ser necessária a passagem pelo serviço militar dos cidadãos interessados na candidatura à GNR, abre-se de imediato um enorme buraco negro, ou melhor, continuando-se este tipo de tristes atitudes e a consolidar-se daqui o pior, em breve temos de volta o SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO.

A Lei do Serviço Militar já prevê que na falta de recursos humanos Voluntários para a prestação do Serviço Militar, recorrer-se-á à Convocação de cidadãos para a prestação de serviço militar, que desta forma tão simples se torna novamente numa prestação de Serviço Militar Obrigatório, isto passado muito pouco tempo após o seu término, em 19 de Novembro de 2004.

A falta de responsabilidade Política, Humana e Social começa a perturbar as mentes mais preparadas e sadias de Portugal, só já não sabemos até quando.

Não temos que nos sujeitar a estes incompetentes, porque se não conseguem gerir de forma responsável e construtiva no benefício do bem comum, que peçam a imediata demissão.

Estes Senhores não têm o direito de parar a evolução e esta só é possível no benefício geral dos cidadãos e não de grupos, como é cada vez mais evidente em Portugal.

Porque cada um de nós é Portugal, militar no activo ou na disponibilidade temos uma responsabilidade acrescida porque juramos perante a Bandeira Nacional defender o País, ou seja, defendermo-nos até à última gota de sangue do verdadeiro interesse de Portugal, que cada vez é mais um interesse contrário à prática da Classe Política Portuguesa, como tal, temos que estar preparados.

Os primeiros sinais já são evidentes, estejamos atentos porque a qualquer momento teremos que intervir, aguardemos e estejamos atentos ao sinal que a cada um de nós será destinado, quem estiver distraído, contribuirá por inércia para a total delapidação, já com sinais evidentes, do nosso Portugal, que voltamos a lembrar é cada um de nós e dos nossos.