Voluntariado - Exército

quarta-feira, maio 31, 2006

Ministro da Defesa alerta para “problema de sustentabilidade” da Profissionalização.

Artigo publicado no Jornal Público de 11 de Abril de 2006.

Este Blog, tem vindo a abordar ao longo dos últimos meses, esta questão da Profissionalização das Forças Armadas Portuguesas, se de facto existe um problema de sustentabilidade, este deve-se claramente à falta de atenção e trabalho consciente, principalmente por parte da DGPRM – Direcção Geral de Pessoal e Recrutamento Militar do Ministério da Defesa Nacional, isto porque a sua constituição e nomenclatura orgânica a isso nos leva a concluir.

Fez-se que se conduziu um processo, como tal, os resultados só podem ser de alarme e descredibilização, que a continuar pode de facto tornar-se completamente insustentável.

Agora se o Sr. Ministro da Defesa já tem esta noção, pode facilmente e porque é responsável, inverter a muito curto prazo esta situação de quase colapso.

Basta que ouça os intervenientes em todo o processo e proceda às naturais remodelações que permitam uma nova esperança fundamentada em acção interventiva dos órgãos que dependem do Ministério da Defesa Nacional e têm por missão tudo fazer para que a Profissionalização das Forças Armadas Portuguesas, seja um sucesso.

E é impossível falhar, principalmente porque a legislação tudo prevê, basta levar à prática, acompanhar, orientar, corrigir e colher os frutos.

Uma nova atitude e acção tudo pode permitir, para isso basta o Sr. Ministro da Defesa, mexer onde tem que mexer.

O diagnóstico está feito, mas ainda tudo é possível, com as alterações necessárias tudo poderá ser diferente, executem-se.

Se este alerta público do Sr. Ministro da Defesa, tem por objectivo criar as condições necessárias para essa remodelações internas, então, não perca mais tempo, porque o que já não tem sustentabilidade é a gestão que tem vindo a ser feita pela DGPRM – Direcção Geral de Pessoal e Recrutamento Militar do Ministério da Defesa Nacional, relativa a todo o processo de Profissionalização das Forças Armadas Portuguesas.

Já quanto à sustentabilidade da Profissionalização das Forças Armadas Portuguesas, os seus normativos legais devidamente aplicados e corrigidos os seus desvios em tempo, tudo de bom pode permitir.