Voluntariado - Exército

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Voluntário no Exército Português, que Atitude? IV

Começa assim, uma nova etapa do eles para o nós, porque o eles só irá até onde o nós o deixarmos.

A informação é pública e cada vez mais acessível ao indivíduo, como tal, só é enganado quem quer, ou ignora o mundo dos que de forma positiva já há muito tempo se movimenta e de uma forma muito curiosa bastante perto dos aflitos.

A tomada de consciência de que a grande luta a travar pelo bom Voluntário do Exército Português, depende cada vez mais da conjugação de esforços a utilizar de forma integrada, não só pelos militares do activo que se encontram neste regime, mas também pelos que já se encontram na disponibilidade, a que designaremos por interoperabilidade, não só útil, como até bem necessária.

O grande grito passa por transformar o que até agora era inconsciente, em consciente, o que até agora era visto pelos interessados de forma individual e até egoísta, tem que passar a ser visto de forma individual, mas integrada por um grupo que é imensamente maior que ele, do qual é parte integrante e se denomina por Voluntários e Contratados do Exército Português, esta é a pequena mudança que tem que ocorrer com urgência, ou seja, a passagem da inconsciência à consciência.

Com a nova visão em utilização plena, tudo se altera positivamente, basta que confie em si próprio e mais importante que tudo nos seus camaradas, quer os conheça ou não pessoalmente, porque esta poderá ser uma etapa que ocorrerá posteriormente e se para isso houver vontade própria, mas com isso o potencial de equipa não se dilui.

Assim, um Voluntário que por exemplo passou à disponibilidade em 1996 e está hoje a trabalhar na função pública, mas esteve 9 anos no Exército, tem ou não vantagem em se manter ligado aos seus camaradas do seu tempo, que entretanto, também têm passado à disponibilidade e porque não com os actuais Voluntários.

Apesar de parecer haver uma distância entre todos, a verdade é que as experiências de uns e outros são similares em muitos pontos, que se houver uma interacção organizada todos beneficiarão.

Por um lado, se aquele que agora está na função pública disponibilizar a sua experiência, esta pode ser muito útil àqueles que estão a passar agora à disponibilidade e também pretendam ingressar na função pública.

Com a existência de uma organização que congrega todos estes militares o potencial é infinito, uma vez que este exemplo se pode estender também àqueles que decidiram integrar-se na área privada da sociedade, tudo o que se encontra para lá desta reflexão pode ser abarcada e enquadrada pela nossa própria imaginação de inovação e mudança benéfica.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Voluntário no Exército Português, que Atitude? III

Ou eu me capacito que a mudança que eu preciso, que eu necessito é trabalhada por mim aliado a outros que também assim pensam e estão disponíveis para trabalhar em rede, ou continuarei a ser actor secundário no palco da minha própria vida, ao invés de ser o actor principal, aliás como é conveniente, não só para mim, mas também para os meus.

A diferença é imensa, mas na prática só requer uma pequena mudança na minha forma de pensar, aliada a uma nova acção, que tem que ser individual, mas que não pode deixar de ser concertada no conjunto de todos os indivíduos que se assumem nas suas vidas como únicos actores e por conseguinte principais, partilhando-o de forma altruísta.

Com a nossa nova postura termina assim, o lamento individual e colectivo em jeito de auto-vitimização, que se tem revelado completamente inócuo e com o qual temos que aprender, passando-se assim para a acção individual e colectiva concertada, por conseguinte produtiva e o que é mais curioso em nosso próprio benefício.

Passaremos a receber, não o que nos querem dar, mas aquilo que por direito temos que ter como efectivo e natural, principalmente porque quando se criam normas legislativas e se destinam a aplicar-se a cada um de nós, elas têm que ser de aplicação plena e não só em parte, como temos vindo a assistir ao longo dos últimos anos, isto porque têm vindo a ser orientadas, ou não por alguém que usa de forma arbitrária o poder que lhe foi entregue, sejam os políticos pelo povo, sejam os militares pelo poder político.

É preciso não esquecer que a arbitrariedade só pode ser combatida, por aqueles que a sofrem, mas se pensamos que estamos sós e que a mais ninguém é aplicada essa mesma arbitrariedade, então, a nossa avaliação é errónea, isto porque nos estamos a esquecer que somos parte de um grupo mais alargado, em que a única forma de superar qualquer tipo de arbitrariedade passa pela articulação de informação e diálogo permanente dentro do grupo, tanto da parte para o todo, como do todo para a parte.

Associar é por tudo o que temos vindo a analisar, a fórmula que mais nos convém utilizar e aprender a rentabilizar individual e colectivamente, basta que consigamos avaliar de forma correcta tudo o que se passa à nossa volta, em que todos aqueles que têm a força, naturalmente vencem.

Os Voluntários no Exército Português e porque se trata de um conjunto, também se enquadram numa sociedade que é a Portuguesa, em que quem não está devidamente organizado é completamente ignorado.

O ser ignorado e a ignorância, não podem é continuar a ser da nossa própria responsabilidade, porque se a nossa avaliação está correcta, em última instância e porque não temos estado a trabalhar de forma articulada e conjunta, então a responsabilidade também é nossa.

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Voluntário no Exército Português, que Atitude? II

A oportunidade que surge pelo facto de se prestar ou ter prestado serviço militar Voluntário no Exército Português, está muito longe de ser devidamente rentabilizado, tanto por uns como por outros.

É preciso, por isso, que cada um de nós comece por perguntar a si próprio: - Afinal onde é que eu posso ser útil?

Desde logo, a utilidade de cada um passa pela capacidade de sentir que faz parte de um grupo que ainda por cima já tem uma organização que congrega as duas realidades, militares do activo e da disponibilidade, sendo assim, é só assumir a sua condição de ser ou ter sido, para que verdadeiramente a sua individualidade seja importante, para isso basta dizer presente.

No início deste Milénio, foi já diagnosticado que o maior e melhor investimento que cada um de nós pode fazer, de forma individual, é em conhecimento aliado à sua rentabilização através da amizade que quanto mais se alargar em número de indivíduos, mais força ganha para qualquer tipo de combate, seja ele institucional ou social, porque dissipa a ignorância e diminui a injustiça, desmascarando aqueles que até à data têm ganho algo com a desorganização a até desorientação, tanto individual como colectiva dos Voluntários no Exército Português.

Estamos no tempo das redes, em que o exemplo mais óbvio é a Internet, mas não podemos perder de vista que o que dá vida a esta ou a qualquer tipo de rede, ainda são as pessoas, ou seja, os Voluntários no Exército Português no activo formam uma rede que colmata as necessidades próprias do Exército Português, quando cada um passa à disponibilidade a rede continua a existir, com uma diferença está desligada.

Mas, é aqui que entra a tomada de consciência de cada um de nós, ou seja, temos que ter a capacidade individual e colectiva para ligar e manter esta rede activa agora em nosso próprio benefício, utilizando a rede que existe formada pelos Voluntários no Exército Português no activo, ampliando-a com o conjunto dos que já se encontram na disponibilidade e pretendem interagir de forma positiva, passando do caos à organização consciente e ainda por cima em nosso benefício.

A mais valia é infinita, basta parar um pequeno instante e reflectir para que não mais se continue a perder uma sinergia que está aí e deve ser rentabilizada, até porque o tempo em que se esperava que alguém fizesse ou interviesse para que com sorte, algo de bom nos tocasse, já pertence ao Século anterior.

Voluntário no Exército Português, que Atitude? I

O tempo em que o importante era manter na ignorância, para que dessa forma só alguns dominassem a seu belo prazer, tanto Pessoas como Organizações, já acabou.

Neste novo Milénio e Século, em que a tecnologia nos aparece com razoável desenvolvimento, tanto a específica como a mais abrangente, em que podemos situar a Internet, vem possibilitar um combate em que o individuo é o importante, dele tudo parte e para ele tudo regressa, principalmente quando assume a sua liberdade em pleno.

Este Blog é um pequeno exemplo do que num futuro próximo pode vir a acontecer, ou seja, o veículo é utilizado de uma forma responsável pela conveniente utilização de uma verdadeira liberdade, em que neste caso se abordam temas de interesse, relativamente ao Voluntariado no Exército Português de uma forma em que torna impossível, a muito curto prazo, a prevalência continuada da dita ignorância, que só interessa a uma minoria.

Com esta evolução ganha o individuo e a Instituição militar, porque deixa de evoluir no sentido do interesse de alguns e passa a evoluir no verdadeiro sentido do interesse Nacional, em que o individuo que tem a experiência a assume, pondo-a ao serviço do colectivo, em que o colectivo é constituído por indivíduos com esta natural postura.

Este paradigma já se encontra em queda livre, mas a transição positiva só será possível, quando um vasto número de indivíduos, que cada um de nós tem que se disponibilizar para mobilizar, contribuir assim no sentido de uma tomada de consciência do individuo que presta ou prestou serviço militar como Voluntário no Exército Português.

Porque todos são importantes, isto porque o que importa não é o vínculo hierárquico, ou a forma como cada um é visto, mas a adequada utilização e rentabilização dessa experiência individual, devidamente enquadrada no colectivo a que poderá sempre pertencer e neste campo está praticamente tudo por fazer.